Ao todo, estão sendo cumpridos 60 mandados de busca e apreensão em diversos estados, incluindo Tocantins, Minas Gerais, São Paulo, Goiás e Distrito Federal. A maioria dos mandados é direcionada a advogados e escritórios de advocacia suspeitos de participação no esquema. As diligências foram autorizadas pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), que conduz as investigações em sigilo devido à prerrogativa de foro dos desembargadores envolvidos.
Um dos alvos da operação é o desembargador João Rigo Guimarães, que teve sua casa vasculhada pela PF em Araguaína, Tocantins. A investigação também inclui procuradores, promotores e outros magistrados do Tribunal de Justiça do estado. Além dos crimes de corrupção ativa e exploração de prestígio, a PF apura a existência de uma organização criminosa e atos de lavagem de dinheiro relacionados ao esquema investigado.
A Operação Máximus tem como referência o filme “Gladiador”, destacando a luta contra a corrupção no Império Romano. A Agência Brasil está em busca de posicionamentos do TJTO e dos desembargadores envolvidos, enquanto as defesas dos advogados presos aguardam acesso aos autos do processo antes de se manifestarem. Vale ressaltar que essa ação ocorre dias após outra operação da PF contra o governador do estado, em um caso diferente de desvios de recursos na distribuição de cestas básicas.
O desdobramento dessas operações demonstra a atuação rigorosa da PF no combate à corrupção e ao crime organizado, reforçando o compromisso das autoridades em garantir a integridade do sistema judiciário e a transparência das instituições públicas. Novos detalhes sobre a Operação Máximus devem surgir à medida que as investigações avançam e novas informações são divulgadas.
