O dirigente também abordou a questão da inflação, afirmando que sua persistência está menor do que o esperado há um ano. Além disso, ele apontou que os custos para reduzir a inflação poderiam ser menores do que em períodos anteriores. No entanto, Bailey ressaltou que, no Reino Unido, a inflação ainda não retornou de forma sustentável à meta de 2%. Isso significa que a política monetária precisará permanecer restritiva por um período até que os riscos relacionados à inflação estejam sob controle.
Outro ponto destacado por Bailey foi a importância da comunicação clara da política monetária em momentos de incerteza e choques econômicos. Ele ressaltou que as expectativas de inflação parecem estar ancoradas pelos bancos centrais autônomos, que possuem mandatos claros. Comunicar as decisões de política econômica torna-se ainda mais desafiador em condições instáveis, o que reforça a importância da transparência e da clareza nessas ações.
Diante dessas declarações, investidores e analistas devem ficar atentos às movimentações do mercado financeiro e aos próximos passos do Banco da Inglaterra. As projeções e decisões do BoE podem influenciar não apenas a economia britânica, mas também o cenário econômico global como um todo. É fundamental acompanhar de perto os desdobramentos dessas questões para compreender melhor os impactos e as possíveis mudanças no panorama econômico internacional.