Seca histórica no Acre: Rio Acre a apenas 12 cm da menor cota já registrada, situação preocupante alerta Defesa Civil.

O estado do Acre enfrenta uma situação preocupante devido à seca extrema que atinge a região. O nível do rio Acre está apenas a 12 centímetros da menor cota já registrada na história, atingindo 1,37 metros na capital, Rio Branco, de acordo com a Defesa Civil local. Esta situação é considerada alarmante e coloca em risco o acesso da população à água potável e alimentos.

Como resultado da severa seca, a Defesa Civil Nacional reconheceu a situação de emergência em 21 cidades do estado, incluindo Acrelândia, Assis Brasil, Bujari, Cruzeiro do Sul, Feijó, entre outras. Com esse reconhecimento, as prefeituras podem solicitar recursos ao governo federal para ações de auxílio à população.

Além dos impactos nas comunidades, a seca extrema afeta as duas bacias que formam o rio Acre, gerando grandes bancos de areia nas margens dos rios e dificultando o acesso à água potável. O governo do Acre decretou situação de emergência em saúde pública devido à intensificação da seca, fumaça e consumo de água imprópria, possibilitando a adoção de medidas emergenciais para lidar com a situação.

A escassez hídrica no estado também tem acarretado um aumento no número de focos de incêndio, devido às condições climáticas desfavoráveis, como baixos índices de chuva, altas temperaturas e umidade relativa do ar reduzida. Essa situação propícia para a proliferação de bactérias tem causado surtos de doenças infecciosas na população.

Segundo Marcos Malveira, coordenador do Centro de Operações de Emergência em Saúde do estado, a fumaça e a baixa umidade do ar podem causar problemas de saúde, como irritação nos olhos, nariz e garganta, além de agravar doenças respiratórias. Diante desse cenário desafiador, o governo do Acre havia decretado emergência anteriormente devido à seca que atinge toda a região amazônica, ocasionando desabastecimento de água, queimadas e erosões.

A situação no Acre exige atenção e ação rápida das autoridades para mitigar os impactos dessa grave seca que afeta não apenas a disponibilidade de água, mas também a saúde e o bem-estar da população local.

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