O incidente ocorreu no cruzamento das ruas Itapura e Antonio Camardo, no bairro do Tatuapé, e foi capturado por uma câmera de segurança que registrou o momento em que o carro de Freitas, um BMW 320i, avançou sinal vermelho e foi atingido pela motocicleta. Com o impacto, o motociclista, um homem de 28 anos, foi ao chão, enquanto o procurador seguia seu trajeto, arrastando a moto pelo asfalto.
Após testemunhas do acidente seguirem o carro de Freitas até sua residência, situada a poucos metros do local da colisão, um tumulto foi registrado na entrada do condomínio. De acordo com relatos, o procurador alegou que foi alvo de agressões por parte de várias pessoas que invadiram o local. Em seu depoimento, Freitas afirmou não ter visto nada ao checar o retrovisor interno de seu veículo após sentir um impacto na traseira.
O Ministério Público estadual informou que irá investigar a conduta do procurador no episódio. O boletim de ocorrência registrou a colisão, dano, lesão corporal e lesão corporal culposa na direção de veículo automotor no 30° DP (Tatuapé). Freitas também mencionou ter sido vítima de extorsão mediante sequestro recentemente, justificando sua decisão de seguir para casa antes de prestar socorro ao motociclista.
A divergência nos relatos sobre o ocorrido por parte do procurador e de testemunhas levanta questionamentos sobre a conduta de Freitas no acidente. A falta de prestação de socorro, somada ao tumulto gerado no condomínio, revela a gravidade do incidente e sua repercussão tanto no âmbito judicial quanto na sociedade. Ainda há muitos detalhes a serem esclarecidos sobre esse caso.