Nova variante da mpox se espalha por países africanos e europeu, alertando a OMS para risco de nova pandemia. Brasil ainda não registra casos.

A propagação da nova variante 1b da mpox tem se tornado uma preocupação global, com pelo menos seis países africanos e um europeu já registrando casos. Na África, países como República Democrática do Congo, Uganda, Ruanda, Burundi, Quênia e Costa do Marfim estão lidando com a disseminação do vírus. Além disso, a Suécia confirmou o primeiro caso fora do continente africano, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma emergência em saúde pública de importância internacional.

A confirmação do caso na Suécia fez com que autoridades de saúde de diversos países aumentassem a vigilância e adotassem medidas para conter a propagação do vírus. O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, ressaltou a importância da cooperação global na luta contra a doença e enfatizou a necessidade de compartilhar informações e ferramentas para combater a nova variante.

Recentemente, a Tailândia confirmou o primeiro caso da nova variante no país, o que gerou preocupações sobre a disseminação do vírus fora da África. Autoridades tailandesas estão monitorando de perto as pessoas que tiveram contato com o paciente infectado e orientando-as a observar qualquer sintoma da doença.

No Brasil, o Ministério da Saúde informou que não há casos da nova variante da mpox registrados no país, mas ressaltou a importância de manter a vigilância e a prontidão para responder a eventuais casos. O governo brasileiro instalou um Centro de Operações de Emergência em Saúde para coordenar as ações de resposta à doença.

Na Argentina, um navio proveniente do Brasil foi colocado em quarentena após um tripulante apresentar sintomas compatíveis com a mpox. No entanto, exames posteriormente descartaram a presença do vírus no tripulante, que foi diagnosticado com varicela.

Diante do cenário global de propagação da nova variante da mpox, a cooperação internacional se torna essencial para conter a disseminação do vírus e evitar uma potencial nova pandemia. A troca de informações e a adoção de medidas preventivas por parte dos países afetados são fundamentais para combater a doença de forma eficaz.

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