Segundo informações da Polícia Civil, os alunos estavam em uma viagem de acampamento na cidade de Sapucaí-Mirim, em Minas Gerais, quando o adolescente utilizou seu celular para fotografar as colegas vestindo biquínis. Posteriormente, ele usou a inteligência artificial para alterar as imagens e simular que as estudantes estavam nuas.
O caso veio à tona quando o jovem compartilhou as imagens modificadas com outros colegas, que prontamente alertaram a direção da escola. O Colégio Uirapuru, onde as alunas estudam, afirmou que está acompanhando as investigações e tratando o assunto com a maior sensibilidade possível, dada a natureza delicada por envolver menores de idade.
A instituição ressaltou que sempre trabalhou para conscientizar os alunos sobre o uso responsável das novas tecnologias, por meio de palestras e projetos internos. Além disso, afirmou que conta com a confiança das famílias dos estudantes e agradeceu por isso.
A Secretaria da Segurança Pública informou que o caso foi registrado como um ato infracional análogo a utilizar-se de criança ou adolescente em cena de sexo explícito. Devido à idade do suspeito, o caso será encaminhado à Vara da Infância e Juventude, para que o Ministério Público possa aplicar a medida socioeducativa mais adequada.
Diante da gravidade da situação e dos desdobramentos que ainda estão por vir, é crucial que sejam tomadas as medidas necessárias para garantir a segurança e proteção das jovens envolvidas, bem como para conscientizar toda a comunidade escolar sobre a importância de manter um ambiente saudável e seguro para todos os alunos.