Tayane Moraes, moradora de Porto Velho, reclama que a fumaça está tornando difícil até mesmo respirar. Segundo a pedagoga de 30 anos, é preciso se precaver utilizando umidificadores e bebendo muita água para minimizar os impactos negativos dessa poluição atmosférica.
Os índices de qualidade do ar monitorados pela IQAir colocaram Porto Velho na posição de cidade mais poluída do Brasil em alguns dias, ultrapassando até mesmo São Paulo. A concentração de partículas finas PM2,5 atingiu níveis considerados perigosos pela OMS, colocando a saúde da população em risco.
A fumaça dos incêndios florestais tem deixado o céu da cidade cinza escuro, reduzindo a visibilidade e afetando a qualidade de vida dos moradores. Mesmo dentro de suas casas, as pessoas não conseguem escapar dos efeitos nocivos dessas queimadas descontroladas.
O governo de Rondônia lançou campanhas de conscientização e incentivo à denúncia de queimadas ilegais na tentativa de conter a situação. No entanto, os números de focos de incêndio continuam a aumentar, agravando ainda mais a situação da floresta amazônica e das cidades atingidas pela fumaça.
Além dos problemas respiratórios, a população local tem enfrentado um aumento nos casos de asma, pneumonia, sinusite e conjuntivite devido à exposição prolongada à fumaça das queimadas. A esperança de muitos moradores é que uma chuva possa ajudar a dissipar a fumaça e melhorar a qualidade do ar na região. A situação continua preocupante e exige ações imediatas para mitigar os impactos dessa crise ambiental.