De acordo com o delegado Cledson Nascimento, responsável pelo inquérito, os óculos foram reconhecidos por familiares de Claudia, e agora passarão por perícia para ajudar nas investigações. A descoberta aconteceu durante buscas realizadas às margens da rodovia Cesário José Castilho, que liga Bauru a Arealva.
Além disso, a polícia confirmou que um exame balístico realizado entre um estojo de projétil encontrado em um veículo abandonado e uma pistola calibre 380 apreendida na residência de Franceschetti Filho deu positivo. Isso reforça a suspeita de que a funcionária da Apae possa ter sido assassinada no dia do seu desaparecimento.
A defesa de Franceschetti Filho, no entanto, diz que ainda não teve acesso a essa parte do inquérito e não pode opinar sobre o resultado do confronto balístico. O ex-presidente da Apae já prestou depoimento à polícia e afirmou ser inocente, mas a corporação segue tratando o caso como homicídio e não vê chances de encontrar Claudia com vida.
O sumiço de Claudia ocorreu no dia 6 de agosto, quando ela foi vista deixando o prédio da Apae. Câmeras de segurança mostram a secretária-executiva entrando em um carro da entidade e desde então não foi mais vista. Enquanto isso, familiares e amigos continuam mobilizados em busca de respostas.
A direção da Apae declarou estar surpresa com as suspeitas envolvendo Franceschetti Filho e ressaltou que o caso não tem relação com os serviços prestados pela entidade, que segue atendendo normalmente. Com 59 anos de história em Bauru, a Apae conta com 300 funcionários e continua colaborando com as investigações para esclarecer o desaparecimento de Claudia.