Repórter São Paulo – SP – Brasil

Ex-presidente da Apae de Bauru tem resultado positivo em confronto balístico com pistola apreendida em sua residência.

A Polícia Civil de Bauru, interior de São Paulo, anunciou na terça-feira (20) que o resultado do exame de confronto balístico entre o estojo encontrado em um veículo abandonado e a pistola calibre 380 apreendida na casa de Roberto Franceschetti Filho deu positivo. O ex-presidente da Apae da cidade foi preso na quinta-feira passada (15) e é suspeito do desaparecimento de Claudia Regina da Rocha Lobo, funcionária da associação.

Segundo a Polícia Civil, o estojo encontrado foi deflagrado pela mesma pistola apreendida na casa de Franceschetti Filho. A defesa do suspeito não se pronunciou sobre o resultado da perícia até o momento. Em seu depoimento à polícia na segunda-feira (19), o ex-presidente da Apae afirmou ser inocente, mas o caso segue em segredo de Justiça.

O desaparecimento de Claudia é tratado como homicídio pela polícia, que já descartou a possibilidade de encontrá-la com vida. Câmeras de segurança mostraram a funcionária deixando o prédio da Apae no dia 6 de agosto e caminhando em direção a um carro da entidade, com um envelope na mão. Seu paradeiro desde então é desconhecido.

Além da prisão de Franceschetti Filho, a polícia apreendeu uma pistola do mesmo calibre do estojo encontrado no carro abandonado. Os investigadores acreditam que a funcionária da Apae tenha sido assassinada no dia do desaparecimento e estão realizando buscas em uma região próxima à rodovia Cesário José Castilho.

A direção da Apae se mostrou surpresa com a suspeita de envolvimento de Franceschetti no caso e afirmou que os serviços prestados pela entidade não serão afetados. A Apae, fundada há 59 anos em Bauru, atende cerca de 4.000 usuários e conta com 300 funcionários.

Anteriormente, Franceschetti havia se comprometido a colaborar com a polícia nas investigações e na busca por Claudia. No entanto, a situação tomou um rumo inesperado com a descoberta do confronto balístico, que reforça a suspeita de envolvimento do ex-presidente da Apae no desaparecimento da funcionária.

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