No entanto, a grande surpresa veio com a Tesla, que viu suas taxas serem revisadas de 20,8% para 9%. A empresa americana, que possui parte de sua produção sediada na China, foi beneficiada com uma taxa individual mais baixa, devido ao seu status de exportadora vinda do país asiático. Essa decisão da Comissão Europeia também abre a possibilidade para outras exportadoras chinesas e joint ventures com produtores da União Europeia de se beneficiarem de tarifas mais baixas, mediante cooperação e interrupção das exportações durante a investigação.
É importante ressaltar que as decisões tomadas pela Comissão Europeia não terão efeito retroativo e o rascunho das tarifas propostas está sujeito a novas revisões após os comentários das partes envolvidas. Como resultado dessas mudanças, a ação da Tesla chegou a subir 1,11% no pré-mercado em Nova York, enquanto os American Depositary Receipts (ADRs) da Geely e BYD também apresentaram avanços.
Essa revisão nas tarifas de importação para veículos elétricos chineses demonstra um movimento estratégico da UE em relação ao comércio internacional, buscando equilibrar os interesses das diferentes empresas envolvidas. Ainda resta aguardar novos desdobramentos e possíveis ajustes nesse cenário econômico em constante evolução.