Qualidade do ar em São Paulo é classificada como ruim pela Cetesb devido à densa camada de poluição e onda de calor em dez estados.

Nesta segunda-feira (19), a qualidade do ar na região metropolitana de São Paulo foi classificada como ruim pela Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo). Esse índice é considerado intermediário na escala de poluentes, que possui cinco fases: boa, moderada, ruim, muito ruim e péssima.

Os dias consecutivos sem chuva na região têm contribuído para a concentração de uma densa camada de poluição, agravada ainda mais pelas frequentes queimadas. De acordo com a Cetesb, esse nível de poluição pode agravar os sintomas de pessoas com doenças respiratórias ou cardíacas, idosos e crianças, além de causar sintomas como ardor nos olhos, nariz e garganta, tosse seca e cansaço na população em geral. A recomendação é evitar esforços físicos intensos ao ar livre.

Ao longo do dia, o CGE (Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas) da Prefeitura de São Paulo prevê que o ar permanecerá seco, com predominância de sol, o que facilitará a rápida queda nos níveis de umidade. A temperatura continuará acima da média para essa época do ano, com máximas atingindo os 32°C e índices de umidade ficando abaixo dos 20%.

Além disso, o Instituto Nacional de Meteorologia emitiu um alerta laranja de perigo para uma onda de calor que atinge dez estados, incluindo São Paulo, com previsão de temperaturas até 5°C acima da média por 3 a 5 dias. Também foi emitido um alerta laranja para baixa umidade do ar em algumas áreas, com previsão de umidade entre 12% e 20%.

Diante desse cenário, a Defesa Civil do estado emitiu um alerta de risco de incêndios florestais para diversas regiões de São Paulo, devido aos níveis críticos de umidade. O meteorologista do CGE, Willian Minhoto, alerta que, com exceção do litoral, todo o estado poderá atingir índices de umidade abaixo dos 20%, aumentando os riscos de incêndios.

Essas condições climáticas extremas demandam cautela e cuidados por parte da população, reforçando a importância de medidas preventivas para preservar a saúde e colaborar na redução dos impactos ambientais.

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