De acordo com a organização, os ataques a instalações de saúde em países afetados por conflitos têm impactos graves, privando as pessoas de cuidados essenciais, colocando em risco os profissionais de saúde e prejudicando os sistemas de saúde como um todo. A OMS enfatizou a necessidade de garantir que os profissionais de saúde possam exercer suas funções em ambientes seguros, livres de violência e interferências.
A definição de ataques aos cuidados em saúde inclui qualquer forma de violência, obstrução ou ameaça que prejudique a disponibilidade e o acesso aos serviços de saúde. Esses ataques podem variar desde violência física até ameaças psicológicas, afetando diretamente a prestação de serviços curativos e preventivos em situações de emergência.
Na Faixa de Gaza, está prevista a realização de duas campanhas de vacinação contra a poliomielite no final de agosto e início de setembro, com o objetivo de conter a propagação do vírus na região. A OMS e o Unicef fizeram um apelo por uma trégua humanitária para que as campanhas possam ser realizadas de forma eficaz e segura.
A expectativa é vacinar mais de 640 mil crianças com menos de 10 anos em cada uma das rodadas da campanha, contribuindo para a erradicação da poliomielite na região. A OMS ressaltou a importância das pausas humanitárias para garantir o acesso das crianças às unidades de saúde e a proteção dos agentes de saúde durante as vacinações.