Repórter São Paulo – SP – Brasil

Governo de São Paulo monitora casos de doença infecciosa Monkeypox em meio à emergência de saúde global

O governo de São Paulo está intensificando o monitoramento e as ações preventivas em relação à doença infecciosa Monkeypox, após a Organização Mundial da Saúde (OMS) ter declarado a situação como uma emergência em saúde mundial. A doença, conhecida popularmente como varíola dos macacos, tem causado preocupações em todo o mundo devido ao seu potencial de propagação.

Segundo informações divulgadas pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), os serviços de saúde de São Paulo já estão preparados para lidar com possíveis casos da doença e têm orientações técnicas disponíveis para o monitoramento e acompanhamento. Um plano de contingência foi montado durante a última alta de casos em 2022 e a rede de saúde do estado está pronta para identificar e tratar pacientes com a doença.

De acordo com dados recentes, foram confirmados 315 casos de Monkeypox em São Paulo entre janeiro e julho deste ano, um número bastante inferior aos 4.129 casos registrados no mesmo período em 2022. A versão atual do vírus que está circulando não é a mesma que causou o surto mundial em 2022.

A doença é transmitida pelo vírus Monkeypox, por meio de pessoas, animais ou objetos contaminados, e tem como principais sintomas erupções cutâneas e lesões na pele. O diagnóstico é realizado em laboratório, a partir da análise das secreções das lesões. Os sintomas incluem linfonodos inchados, febre, dores no corpo, dor de cabeça, calafrios e fraqueza.

A prevenção é fundamental e inclui evitar o contato com pessoas infectadas, higienizar regularmente as mãos e objetos pessoais, além da vacinação em duas doses. As autoridades de saúde recomendam a vacinação especialmente para pessoas com maior risco de evolução para formas graves da doença.

Em casos leves, os pacientes geralmente se recuperam sem necessidade de tratamento específico, apenas com repouso, hidratação e medicação para aliviar os sintomas. A população precisa ficar atenta às recomendações das autoridades de saúde para evitar a propagação da doença e garantir a segurança de todos.

Sair da versão mobile