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Baixa umidade em São Paulo atinge níveis de deserto, temperatura chega a 32,3°C em pleno inverno

A cidade de São Paulo enfrentou um dia de extremo ressecamento na umidade do ar nesta segunda-feira (19). De acordo com o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) da prefeitura, a região da praça da Sé registrou apenas 13,5% de umidade, índice muito próximo ao encontrado no deserto do Saara.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o nível ideal de umidade para o organismo humano é de pelo menos 60%. Portanto, os números alarmantes observados na capital paulista indicam uma situação de alerta. A menor umidade absoluta registrada neste ano na cidade foi de 13,2%, também na Sé, no último domingo (18). Já a menor média, em toda a cidade, ocorreu no sábado (17), alcançando 20,5%.

Diante dessa situação crítica, a Defesa Civil municipal decretou estado de alerta para baixa umidade relativa do ar às 14h25 desta segunda-feira. Os índices mais baixos oscilaram em torno de 20%, colocando a população em risco.

Além da falta de umidade, a capital registrou altas temperaturas atípicas para o inverno. No domingo, a máxima foi de 32,5°C, a maior registrada até então. Já nesta segunda-feira, a temperatura manteve-se elevada, com 32,3°C na estação do Mirante de Santana, zona norte da cidade.

O Instituto Nacional de Meteorologia emitiu um alerta laranja, de perigo, para baixa umidade do ar em diversas regiões do país, incluindo São Paulo. Essa onda de calor é resultado de um bloqueio atmosférico aliado a uma massa de ar seco, que elevou as temperaturas e reduziu drasticamente os níveis de umidade.

Como consequência desse cenário, a qualidade do ar na região metropolitana de São Paulo foi classificada como ruim pela Cetesb nesta segunda-feira. Recomenda-se que a população se mantenha hidratada e evite exposição direta ao sol entre 11h e 16h para minimizar os impactos negativos causados pelo ar seco e poluído.

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