Mesmo com o encerramento das atividades locais, o serviço da rede social continuará disponível para os usuários brasileiros. A autenticidade do despacho ainda não foi confirmada pelo STF, e a assessoria de imprensa da corte optou por não comentar sobre o assunto quando procurada.
Segundo a documentação divulgada pela X, a empresa se recusou a bloquear perfis e contas no contexto de uma investigação conduzida pela Polícia Federal, que apura alegações de obstrução de investigações e incitação ao crime. A suposta decisão do ministro Moraes indicou a intimação pessoal do representante da X no Brasil, porém, os responsáveis não foram localizados pelo oficial de justiça.
A empresa alegou motivos de segurança para o fechamento das operações no Brasil, afirmando que suas tentativas junto ao STF não obtiveram sucesso e que a equipe estava sendo ameaçada por Moraes. Elon Musk, proprietário da rede social, comentou sobre a decisão, destacando a dificuldade da escolha diante das demandas de censura e entrega de informações privadas.
Musk não é estranho a desafios judiciais no Brasil, tendo anteriormente acusado Moraes de censura e envolvimento em uma suposta estratégia da extrema-direita mundial para interferir nas investigações sobre um suposto golpe de Estado em janeiro de 2023. Sua atuação política global, aliada a comentários controversos sobre assuntos delicados, como a crise de violência no Reino Unido, têm gerado polêmica e levantado questionamentos sobre o papel da plataforma X na disseminação de informações e no ambiente político internacional.