Entre os anos de 2015 e 2020, Renato Duque permaneceu preso de forma preventiva, até conquistar o benefício de responder aos processos em liberdade, uma vez que nenhum deles havia tido seu trânsito em julgado decretado pela Justiça. Figura central nas investigações de corrupção da Lava Jato, Duque foi sentenciado primeiramente em 2015 por associação criminosa, e em seguida, outras condenações foram proferidas por crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
Sob a análise do então juiz Sergio Moro, as provas apontaram o envolvimento do ex-diretor em um esquema corrupto na Petrobras, direcionando propinas para contas no exterior e financiamento político. Após sua prisão, Renato Duque foi conduzido ao sistema prisional do Rio de Janeiro, mais especificamente à Cadeia Pública José Frederico Marques, em Benfica, zona norte da capital fluminense.
A defesa de Duque tentou evitar a prisão, apresentando uma apelação ao Supremo Tribunal Federal (STF) e alegando incompetência do ex-juiz Sergio Moro, argumentando que a questão seria de competência da Justiça Eleitoral. O STF já anulou algumas decisões de Moro no contexto da Lava Jato, apontando problemas de imparcialidade. A suspeição do juiz foi reconhecida em processos que levaram à detenção do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, gerando questionamentos sobre condenações, provas e acordos feitos durante a operação.
O desfecho desse caso promete ser ainda mais instigante, com desdobramentos a serem aguardados no ambiente jurídico e político do país.
