Repórter São Paulo – SP – Brasil

Governo Lula prepara ações para barrar avanço do crime organizado em cargos eletivos e candidaturas nas eleições

O secretário Nacional da Segurança Pública, Mário Sarrubbo, revelou em um evento organizado pela OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) de São Paulo que o governo Lula está preparando ações para combater o avanço do crime organizado em cargos eletivos. Segundo Sarrubo, o objetivo é impedir candidaturas ligadas ao crime nas eleições deste ano, com o apoio do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Durante o evento, uma comissão especial de segurança pública foi instalada para acompanhar e tentar frear possíveis retrocessos na profissionalização das polícias de São Paulo. A declaração do coronel da PM paulista, Pedro Luís de Souza Lopes, sobre a contaminação das eleições em SP com a presença do PCC também levantou preocupações.

Segundo o coronel, há indícios de movimentações importantes do crime em diversos municípios para financiar campanhas eleitorais. Diante disso, o governo planeja criar um centro integrado com o TSE para receber informações de inteligência e agir preventivamente.

Sarrubo afirmou que a presença do crime organizado nas eleições é uma grande preocupação e que será proposta a criação de um centro de recepção de informações para evitar candidaturas ligadas ao crime. Além disso, o governo pretende criar um banco nacional de informações sobre membros de facções no país.

A suspeita de candidatos ligados ao crime organizado nas eleições não é nova em São Paulo, como no caso do prefeito Ney Santos, de Embu das Artes. Mesmo com denúncias, ele venceu duas eleições e sempre negou qualquer ligação criminosa.

Diante desses desafios, o governo e as autoridades eleitorais estão se mobilizando para garantir a integridade do pleito, com ações de monitoramento e orientações às forças de segurança para garantir a livre circulação dos candidatos. A prevenção e o combate ao crime organizado nas eleições se tornaram prioridades para as autoridades responsáveis pela segurança pública e pela lisura do processo democrático.

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