Desempenho educacional melhora na maioria das capitais do Brasil, mas apenas dez atingem meta no Ideb 2023.

Em recente divulgação do Ministério da Educação, foi revelado que a maioria das capitais do Brasil apresentou melhorias no desempenho educacional nos anos iniciais do ensino fundamental, do 1º ao 5º ano. No entanto, apenas dez dessas capitais conseguiram atingir a meta estipulada no Ideb 2023, indicador que mede a qualidade da educação básica no país.

São Paulo, a cidade mais rica do Brasil, não apenas falhou em atingir a meta de 6,2 estabelecida como referência, mas também registrou uma leve piora em seu desempenho educacional. O Ideb da rede municipal paulistana caiu de 5,7 em 2021 para 5,6 no ano passado, sendo que em 2019, antes da pandemia, a média era de 6.

Com esse resultado, São Paulo ficou abaixo da média nacional das escolas públicas, que foi de 5,7. A gestão do prefeito Ricardo Nunes, do MDB, atribuiu a queda no rendimento à pandemia, mas a situação preocupa especialistas.

Outras capitais que também apresentaram piora nos resultados foram Florianópolis, Salvador, Campo Grande e Porto Alegre. Por outro lado, Goiânia se destacou como a capital com o maior desempenho, atingindo uma média de 6,5, superando a meta de 6,1 para os anos iniciais.

É importante ressaltar que as redes municipais de ensino são responsáveis por 65% das matrículas nos anos iniciais do fundamental no Brasil. Essa etapa tem historicamente apresentado os melhores resultados educacionais no país.

Apesar do bom desempenho nos anos iniciais, especialistas apontam que as metas estabelecidas são baseadas em expectativas de aprendizagem consideradas muito baixas. A qualidade da educação no Brasil tem sido questionada, uma vez que o Ideb é calculado em uma escala que vai até 10, mas os alunos ainda não conseguem atingir níveis mais avançados de proficiência em língua portuguesa e matemática.

Espera-se que medidas sejam adotadas para elevar o patamar da educação no país e garantir um futuro mais promissor para as novas gerações. É fundamental que tanto o governo quanto a sociedade civil estejam engajados na melhoria do ensino, visando um Brasil com mais oportunidades e equidade educacional.

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