A protagonista dessa história revela ter levado quase 30 anos para se permitir experimentar o sexo pelo simples prazer do sexo, sem compromissos ou amarras. Essa mudança de perspectiva foi descrita como uma libertação, um aprendizado sobre o comportamento masculino e uma forma de poupar tempo e dinheiro em terapias para lidar com questões emocionais.
No entanto, nem tudo são flores nesse caminho. A autora aponta que, muitas vezes, os homens se sentem desconfortáveis ou usados quando percebem que a mulher também busca apenas o prazer físico sem compromisso. Parece que a ideia de “sexo pelo sexo” ainda é associada principalmente ao universo masculino, causando estranhamento quando as mulheres também adotam essa postura.
O texto ainda faz uma reflexão sobre a visão do psicanalista Darian Leader, que afirma que “sexo nunca é só sexo”. Essa afirmação leva a autora a questionar suas próprias experiências e a forma como encarou suas escolhas ao longo da vida. A ideia de que os corpos não são simplesmente instrumentos de prazer, mas envolvem diversas condições e preferências, traz uma nova perspectiva sobre a sexualidade.
Ao longo do relato, a autora revela suas experiências e descobertas ao longo dos anos, desde a adolescência até a maturidade. Ela descreve situações de tempos passados, como a pressão social para se tornar uma “mulher”, contrastando com a sua própria jornada de autodescoberta e libertação sexual.
Em meio a relatos pessoais e reflexões filosóficas, o texto aborda questões complexas sobre identidade, gênero e liberdade sexual. A autora demonstra coragem ao expor suas experiências e inseguranças, abrindo espaço para um debate mais amplo sobre a sexualidade contemporânea e as relações de gênero na sociedade atual.