No último jogo contra o Atlético-GO, a atitude do treinador resultou em mais um cartão amarelo, gerando o desconforto do diretor de futebol são-paulino, Carlos Belmonte. Ele ressaltou que, embora alguns cartões possam ter sido merecidos, a quantidade de advertências recebidas por Zubeldía indica uma certa “sistematização de cartões”, o que nem sempre é justo. A reclamação do técnico contra as decisões da arbitragem têm sido um ponto de destaque nas partidas.
Segundo Manoel Serapião Filho, um dos idealizadores do VAR, a postura de Zubeldía à frente do time reflete uma dificuldade em se desligar do seu passado como jogador. A intensidade e a vibração que ele demonstrava em campo ainda estão presentes, o que acaba resultando em expulsões e cartões. Serapião ressalta a importância de os treinadores terem serenidade e equilíbrio, deixando a adrenalina de lado.
Comentarista de arbitragem da ESPN, Carlos Eugênio Simon também se posicionou sobre o comportamento de Zubeldía, destacando que a constante reclamação dos treinadores tem sido um problema recorrente no futebol brasileiro. Ele acredita que, apesar das críticas à arbitragem, os profissionais precisam manter a conduta adequada à beira do campo, focando em instruir os jogadores em vez de protestar.
Diante dessa situação, fica claro que Luís Zubeldía precisa encontrar um equilíbrio entre a intensidade e a serenidade necessárias para o cargo de treinador. Sua presença será fundamental na partida contra o Nacional nesta quinta-feira, pela Libertadores, e espera-se que ele consiga controlar suas emoções e orientar a equipe da melhor forma possível. A atenção está voltada para o comportamento do treinador, que precisará mostrar maturidade e consciência durante o jogo.