De acordo com fontes próximas ao governo, a intenção é antecipar a indicação do novo presidente do Banco Central para agosto ou, no máximo, setembro, antes das eleições municipais de outubro. Além de esvaziar o poder de Roberto Campos Neto, alvo de críticas por parte de Lula, a antecipação da escolha também visa evitar possíveis impactos negativos na economia brasileira.
Lula também abordou aspectos econômicos durante a entrevista, destacando a necessidade de trazer a taxa de juros, Selic, para um patamar mais razoável. Ele ressaltou que os médios empresários são os mais afetados pela alta dos juros e defendeu a circulação mais facilitada do dinheiro na economia como um todo.
O presidente mencionou a influência da taxa de juros dos Estados Unidos e do dólar sobre a economia brasileira, afirmando que uma eventual redução dos juros americanos em setembro poderia colaborar para a queda da Selic no Brasil. Lula destacou a importância de alinhar as políticas econômicas nacionais com as movimentações internacionais.
Em resumo, a indicação do novo presidente do Banco Central é uma questão urgente para o governo, que busca minimizar tensões e promover a estabilidade econômica no país. A escolha do sucessor de Roberto Campos Neto é parte de um plano mais amplo para fortalecer a economia brasileira e garantir um ambiente favorável aos negócios e investimentos.