Os investidores estão atentos à correção dos ativos americanos, com os rendimentos dos Treasuries, o dólar e os futuros de Nova York registrando alta após a divulgação dos dados de varejo, indústria e emprego nos EUA. Essas leituras indicam uma possível resiliência da atividade econômica no país.
Na China, o presidente do Banco do Povo, Pan Gongsheng, anunciou que o país continuará implementando mudanças na política monetária para sustentar o crescimento econômico. Enquanto isso, no Brasil, a taxa de desemprego teve uma queda significativa em 15 das 27 unidades da Federação no segundo trimestre de 2024, de acordo com dados da Pnad Contínua divulgados pelo IBGE.
No cenário político interno, as atenções estão voltadas para votações no Congresso que podem indicar uma piora no cenário fiscal. Além disso, a decisão do ministro do STF, Flávio Dino, de suspender as emendas impositivas de parlamentares ao Orçamento da União gerou cautela entre os investidores.
Por volta das 9h48, o dólar à vista registrava alta de 0,20%, sendo cotado a R$ 5,4815. Já o dólar para setembro apresentava valorização de 0,26%, alcançando R$ 5,4930. A perspectiva do mercado cambial continua sendo influenciada por eventos econômicos e políticos tanto internos quanto externos.