Segundo Plínio Valério, no ano passado houve alertas sobre a situação, mas nenhuma providência foi tomada. Ele enfatizou que, se nada for feito, a situação este ano será a mesma, com Manaus enfrentando céu cheio de fumaça e uma qualidade de vida precária. O senador ressaltou a importância de agir de forma preventiva para evitar esses impactos negativos na região amazônica.
O senador também destacou a importância da conclusão do asfaltamento da BR-319, que é a principal ligação terrestre entre o Amazonas e o restante do país. Ele ressaltou que o estado do Amazonas é o maior do Brasil e que a população precisa ter o direito de ir e vir por meio de estradas em boas condições.
Além disso, Plínio Valério criticou a criação de uma reserva ambiental para preservar o sauim-de-coleira, um dos primatas ameaçados de extinção que só existe na Amazônia. Ele apontou o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) como responsável por decisões prejudiciais ao país, citando a situação de semiescravidão na Reserva Chico Mendes, no Acre.
O senador questionou a criação de uma nova reserva em Itacoatiara, chamada de Novo Remanso, para proteger o sauim-de-coleira, afirmando que a decisão não levou em consideração a vontade das comunidades locais. Plínio Valério defendeu a importância de ouvir e respeitar as populações diretamente afetadas por medidas de conservação ambiental.
Diante dessas questões levantadas pelo senador, é fundamental que as autoridades e a sociedade como um todo estejam atentas e busquem soluções efetivas para a preservação da Amazônia e de sua biodiversidade única.
