O Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC África) declarou o surto de mpox na região como uma emergência em saúde pública de segurança continental, destacando a rápida propagação da doença. A situação é descrita como um desafio que requer ação coletiva por parte dos países afetados.
Os números relacionados à doença são alarmantes, com mais de 99 mil casos confirmados em 116 países e 208 mortes registradas entre janeiro de 2022 e junho de 2024. A OMS divulgou que quase mil casos foram confirmados em junho, em diversos países, evidenciando a transmissão contínua da mpox ao redor do mundo.
A variante mais recente do vírus, conhecida como 1b, apresenta uma taxa de letalidade superior a 10% entre crianças pequenas na África Central. Esse cenário demanda ações urgentes para conter a disseminação da doença e proteger as populações vulneráveis.
Diante desse quadro preocupante, a OMS solicitou aos fabricantes de vacinas contra a mpox que submetam pedidos de análise para o uso emergencial das doses. A agilidade na disponibilidade dessas vacinas é crucial para conter o avanço da doença e evitar uma crise global de saúde.
A mpox, uma doença zoonótica viral, apresenta sintomas como erupções cutâneas, febre e dor no corpo. Com a possibilidade de transmissão por contato com animais infectados ou pessoas doentes, a prevenção e o tratamento adequados são essenciais para conter a propagação do vírus.
Embora a OMS tenha retirado o status de emergência internacional da mpox em 2023, os desafios continuam e exigem uma resposta coordenada e sustentável por parte dos países afetados. A ameaça de disseminação da doença permanece, ressaltando a importância de manter a vigilância e a capacidade de resposta diante de surtos futuros.
Portanto, a mobilização internacional é essencial para enfrentar a mpox e proteger as populações vulneráveis em todo o mundo. A conscientização, a colaboração e a ação conjunta são fundamentais para controlar essa doença e evitar uma crise de saúde pública de proporções globais.