A ministra da Ciência e Tecnologia da Venezuela, Gabriela Jiménez, afirmou que 65% dos ataques foram para derrubar serviços na internet e 17% para roubo de informações. Além disso, o CNE entregou ao Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) os dados que comprovam o ataque cibernético, resultando em uma investigação iniciada pelo TSJ a pedido do governo Maduro.
A empresa de segurança da informação Netscout Systems dos Estados Unidos apontou um aumento nos ataques DDoS contra alvos na Venezuela após a eleição, enquanto a chefe da missão de observação do Centro Carter questionou a falta de evidências do ataque cibernético. Especialistas em tecnologia destacaram que as empresas de monitoramento de ataques cibernéticos podem confirmar a veracidade e dimensão do ataque por meio do histórico dos sistemas.
Ataques DDoS podem derrubar páginas e sistemas, mas não são capazes de alterar os votos. A transparência na apresentação das informações sobre os ataques é fundamental para esclarecer dúvidas. A suspensão da auditoria das telecomunicações do CNE, prevista para ocorrer após a eleição, poderia fornecer mais detalhes sobre os supostos ataques cibernéticos.
A confirmação da veracidade dos ataques cibernéticos é essencial para garantir a transparência e a segurança dos processos eleitorais na Venezuela. O governo venezuelano e as instituições envolvidas devem colaborar para investigar e esclarecer os detalhes desses ataques, assegurando a credibilidade e a integridade do sistema eleitoral do país.