De acordo com a Conab, as condições meteorológicas desfavoráveis afetaram a produtividade das lavouras em várias regiões do país. A falta de chuvas e as inundações causaram impactos negativos no desenvolvimento das plantas, resultando em uma queda na produção. Apesar dessa redução, o Brasil ainda está prestes a colher a segunda maior safra de grãos da sua história.
A área total plantada apresentou um aumento de 1,5% em relação ao ciclo anterior, com acréscimo principalmente nas culturas de soja, gergelim, algodão, sorgo, feijão e arroz. No entanto, a área destinada ao milho teve uma redução, assim como a de trigo e outras culturas de inverno. A colheita do milho segunda safra já está avançada, com uma produção estimada de 90,28 milhões de toneladas.
No que diz respeito ao algodão, arroz e feijão, as projeções indicam aumento na produção dessas culturas. O algodão pluma deve atingir uma produção recorde de 3,64 milhões de toneladas, impulsionado pelo aumento na área plantada. O arroz teve um aumento na produção, porém influenciado pela maior área plantada, com desafios climáticos reduzindo a produtividade. Já o feijão registrou um aumento na produção de 7,3%, atingindo 3,26 milhões de toneladas.
A soja, principal grão cultivado no Brasil, apresentou uma queda na produção devido às condições adversas de clima em algumas regiões do país. O trigo, por sua vez, teve a fase de semeadura concluída na Região Sul, com uma redução na área destinada ao cereal.
Embora a safra de grãos no Brasil enfrente desafios climáticos e uma redução na produção, ainda assim o país está prestes a colher uma safra significativa, que poderá contribuir para o abastecimento interno e fortalecer o setor agrícola nacional.