Durante o encontro, a defensora pública-geral do estado de São Paulo, Luciana Jordão, destacou que inicialmente foi debatida a liberação do seguro obrigatório, conhecido como seguro Reta, que cobre despesas iniciais das famílias. Em um segundo momento, as partes envolvidas irão discutir as indenizações de responsabilidade que devem ser pagas pela empresa aérea.
Segundo a defensora, os Ministérios Públicos de São Paulo e Paraná estão revisando toda a documentação para garantir que as famílias possam assinar os documentos relacionados ao seguro Reta com tranquilidade. Além disso, as indenizações de responsabilidade também serão analisadas posteriormente.
Uma segunda reunião já está marcada para a próxima terça-feira (20), quando as defensorias, ministérios públicos, a Voepass e a seguradora vão continuar as discussões sobre as compensações às famílias das vítimas do acidente. O Ministério Público do Estado de São Paulo informou que estabeleceu um plano de atuação integrada com promotores de diversas áreas para acompanhar o processo judicial relacionado ao acidente aéreo, envolvendo atuações nas áreas de registros públicos, proteção ao consumidor e criminal.
Apesar da colaboração da Voepass nas investigações, ainda não há previsão de quando será apresentada uma denúncia por parte do MPSP. A remoção de vestígios no local do acidente continua em andamento, demandando uma série de providências sem prazo determinado.