O comandante ressaltou que a Voepass está realizando esforços logísticos e operacionais para garantir apoio aos familiares, incluindo transporte, hospedagem, alimentação e translado, sendo responsáveis por todas as despesas. Ele destacou que a segurança operacional sempre foi prioridade na empresa, com base em diretrizes sólidas e nas melhores práticas internacionais.
Felício, que é piloto há mais de 30 anos e o comandante mais antigo da empresa, assegurou que a vida dos passageiros e tripulantes sempre foi a prioridade número um da Voepass. Ele também mencionou que está em contato regular com os familiares das vítimas, disponibilizando um canal de comunicação exclusivo para fornecer informações de forma transparente e correta.
O avião da Voepass envolvido no acidente em Vinhedo já havia apresentado falhas importantes anteriormente, mas especialistas destacaram que eventos desse tipo não necessariamente estão relacionados ao acidente. Houveram registros de problemas mecânicos durante voos anteriores, mas a aeronave foi autorizada a retornar às operações após reparos adequados.
O voo 2283 da Voepass caiu durante uma viagem de Cascavel (PR) a Guarulhos (SP), resultando na morte de todos os 58 passageiros e quatro tripulantes a bordo. O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) está conduzindo as investigações e deve divulgar um relatório preliminar em 30 dias. As caixas-pretas da aeronave foram recuperadas, mas ainda não há informações sobre a comunicação entre o piloto e a torre de controle no momento do acidente.
