Como resultado, o dólar perdeu terreno em relação a outras moedas, principalmente para a libra esterlina, após a queda na taxa de desemprego do Reino Unido. O índice DXY, que avalia o dólar em relação a uma cesta de moedas fortes, fechou o dia com uma queda de 0,56%, chegando a 102,559 pontos. No final da tarde, a libra estava cotada a US$ 1,2871, o euro avançava para US$ 1,100 e o iene se fortalecia, com o dólar sendo negociado a 146,78 ienes.
Os investidores reagiram com força à divulgação do índice de preços ao produtor de julho nos Estados Unidos, que ficou abaixo das expectativas. A queda no índice de preços ao produtor e a diminuição nas taxas dos Treasuries contribuíram para a pressão sobre o dólar, de acordo com o Banco ANZ.
Além disso, a libra esterlina teve um bom desempenho em relação ao dólar devido à queda na taxa de desemprego do Reino Unido, que ficou em 4,2% no trimestre até junho. Já o euro teve alta em relação ao dólar, com os investidores absorvendo a queda na confiança mostrada pelo Instituto ZEW.
Mesmo com esses movimentos recentes, a percepção é de que os fundamentos do iene permanecem inalterados. O iene continua a mostrar uma desvantagem ampla em relação às taxas de juros, o que mantém a moeda japonesa como uma opção atraente para o financiamento de carry trade.
Em uma pesquisa mensal realizada pelo Bank of America com gestores de fundos, foi revelado que cerca de 63% acreditam que o iene está subvalorizado, em comparação com os 72% que tinham essa opinião em julho. Essas movimentações no mercado cambial internacional continuam sendo observadas de perto por investidores e analistas, que buscam compreender e se posicionar diante das mudanças e expectativas em relação às principais moedas.