O chefe da Defesa Civil de Vinhedo, Maurício Barone, confirmou a interrupção dos trabalhos e ressaltou que ainda aguardam a conclusão da perícia para avaliar possíveis danos à estrutura de três imóveis afetados pelo impacto da aeronave ao solo. Uma das casas, localizada exatamente no ponto da tragédia, encontra-se interditada.
Na manhã de terça-feira, veículos da perícia retornaram ao local para realizar fotometria e escaneamento da área, enquanto o Cenipa informou que a extração dos gravadores de voo da cabine da aeronave foi concluída e a íntegra das conversas está sob responsabilidade do órgão para apuração das causas do acidente.
Além dos pertences das vítimas, os destroços do avião ainda estão no local aguardando remoção pela empresa contratada pela Voepass, que realizará o trabalho assim que a área for liberada pela perícia. Enquanto isso, moradores e prestadores de serviço seguem com suas rotinas no condomínio Recanto Florido, mesmo com a área onde a aeronave caiu ainda não sendo liberada para o proprietário. Relatos de vizinhança indicam que o morador está traumatizado e pode não retornar à residência.
Nesta terça-feira, pessoas têm se aproximado da portaria do condomínio para tirar fotos e prestar homenagens, deixando flores em frente ao local. O acidente, que resultou na queda do avião comercial com 62 pessoas a bordo em uma área residencial de Vinhedo, no interior de São Paulo, ocorreu na tarde de sexta-feira (9), resultando na morte de todos os ocupantes.