Familiares recusam velório coletivo após acidente com voo da Voepass em Cascavel (PR) e planejam ação coletiva contra a companhia.

No decorrer desta semana, as famílias das vítimas do trágico acidente com o voo da Voepass, que ocorreu na cidade de Cascavel (PR), se viram diante de uma difícil decisão. A prefeitura local propôs a realização de um velório coletivo no centro de eventos municipal, porém, 18 famílias optaram por recusar essa oferta e decidiram velar seus entes queridos em locais privados.

A gestão do prefeito Leonaldo Paranhos (Podemos) tomou as providências necessárias para a organização do velório coletivo, que incluiu a instalação de tecidos pretos, espaços reservados aos familiares, vasos de plantas e móveis para apoiar os caixões. A secretaria de assistência social está em constante contato com os familiares e informou que 11 deles optaram por realizar o velório em locais privados, enquanto quatro serão realizados em cidades próximas, como Guaíra e Toledo.

Além disso, outros corpos serão transportados para as cidades de Três Barras (PR) e Fernandópolis (SP). O piloto Danilo Romano já foi enterrado, sendo velado na zona leste de São Paulo. No entanto, ainda há três vítimas cujas famílias não foram contatadas pela prefeitura.

Paralelamente a essa difícil realidade, as famílias das vítimas planejam uma ação coletiva contra a companhia aérea. Advogados e parentes discutem a possibilidade de processar a empresa, alegando negligência na manutenção da aeronave envolvida no acidente. Relatos de problemas técnicos e denúncias de ex-funcionários sobre a situação da aeronave têm sido discutidos, embora nada tenha sido comprovado até o momento.

A Anac declarou que a aeronave envolvida no acidente estava em condições regulares e com certificados válidos. Porém, a Secretaria Nacional do Consumidor solicitou informações à Voepass sobre as condições de suas aeronaves, além de esclarecimentos sobre o atendimento às famílias das vítimas. Diante dessa tragédia, a busca por respostas e justiça continua a mobilizar as famílias enlutadas e as autoridades responsáveis.

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo