Segundo o senador, a simulação “artística” da Santa Ceia durante a cerimônia de abertura, com a presença de drag queens ao lado de uma criança, foi considerada uma afronta aos valores sagrados dos cristãos. Girão expressou sua indignação ao afirmar que os cristãos, conhecidos por sua postura pacífica, estão sendo alvo de ataques gratuitos e desrespeitosos.
Além disso, o parlamentar também abordou as sanções impostas pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) a dois atletas brasileiros. A skatista Rayssa Leal foi penalizada por utilizar sinais de libras para expressar uma mensagem religiosa, enquanto o surfista João Chianca teve sua prancha vetada por conter uma estilização com a imagem de Jesus Cristo. Girão criticou a atitude do COI, destacando a incoerência das regras que permitem ataques à religião cristã, mas proíbem manifestações simbólicas de fé.
O senador encerrou seu discurso enfatizando a importância de respeitar as crenças religiosas, assim como promover a inclusão e diversidade de forma consciente e respeitosa. Para Girão, os eventos ocorridos durante as Olimpíadas de Paris apenas reforçam a necessidade de combater a discriminação religiosa e defender a liberdade de expressão de todos os indivíduos.
Essas declarações do senador Girão refletem a preocupação de parcela da sociedade com as questões relacionadas à intolerância religiosa e à liberdade de expressão, temas sensíveis que continuam sendo debatidos em diferentes esferas.
