De acordo com o comunicado divulgado pelo ministério, a situação da mpox no mundo está sendo acompanhada de perto, com monitoramento de informações junto à Organização Mundial da Saúde (OMS) e ao Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC). Apesar do cenário preocupante, a avaliação é de que o evento apresenta risco baixo para o Brasil no momento.
Em 2024, foram notificados 709 casos de mpox no Brasil, com 16 óbitos registrados, o mais recente em abril do ano passado. O Ministério da Saúde destacou que a vacinação contra a doença foi realizada em 2023 em um momento de emergência em saúde pública, com o uso das doses liberado pela Anvisa de forma provisória.
A OMS convocou um comitê de emergência para avaliar a situação do surto da doença na África e o risco de disseminação internacional do vírus. A organização solicitou que fabricantes de vacinas contra a mpox submetam pedidos de análise para o uso emergencial das doses, visando acelerar o acesso às vacinas, especialmente em países de baixa renda.
A mpox é uma doença zoonótica viral que pode ser transmitida para humanos por meio do contato com animais infectados. Os sintomas incluem erupções cutâneas, febre, dores no corpo e dor de cabeça. A doença requer tratamento de suporte para controlar os sintomas e evitar complicações, podendo ser fatal quando não tratada.
Após declarar a mpox como emergência em saúde pública de importância internacional em 2022, a OMS alterou seu status em maio de 2023. A organização ressaltou que, assim como a covid-19, a mpox continua representando desafios significativos que exigem uma resposta robusta e sustentável. A presença de casos relacionados a viagens e a ameaça contínua destacam a importância da vigilância e resposta rápida por parte dos países.
