Em entrevista à imprensa, o superintendente Claudinei Salomão revelou que a maior parte dos corpos apresentava lesões de politrauma, e alguns também sofreram queimaduras resultantes da explosão da aeronave. Cerca de 30 profissionais estão envolvidos na força-tarefa, que tem como objetivo identificar os corpos utilizando principalmente impressões digitais, em colaboração com equipes da Polícia Civil de São Paulo.
Segundo Salomão, metade da identificação dos corpos deve ser concluída ainda nesta segunda-feira (12). O processo de identificação está sendo realizado de forma relativamente rápida, com a maioria dos casos resolvidos através de identificação dactiloscópica. Apenas um pequeno número de corpos necessitará de identificação odontológica, e apenas alguns casos exigirão análise de DNA.
Atualmente, o Instituto Médico Legal aguarda informações de identificação de corpos de vítimas que residiam em outros estados, a fim de proceder com a análise comparativa. Salomão destacou a participação de diversos profissionais na necropsia, incluindo médicos legistas, equipe de odontologia legal, radiologistas, papiloscopistas e auxiliares.
Até o momento, 51 famílias de vítimas compareceram ao Instituto Oscar Freire, próximo ao IML, para fornecer informações que auxiliam no processo de identificação das vítimas. Material biológico foi coletado de 28 famílias em São Paulo e 17 em Cascavel (PR) para análise de DNA. A Defesa Civil estadual tem prestado apoio no atendimento às famílias enlutadas.
A espera por informações sobre a identidade das vítimas é angustiante para os familiares, que aguardam ansiosamente por notícias sobre seus entes queridos. A força-tarefa da Polícia Técnico-Científica de São Paulo trabalha incansavelmente para trazer algum conforto a essas famílias em meio a essa tragédia inimaginável.