O capitão Roberto Farina, em entrevista concedida no Instituto Oscar Freire de medicina legal, destacou a complexidade e minuciosidade do trabalho de identificação devido às condições dos corpos após a explosão causada pela queda da aeronave. O oficial ressaltou que o ‘planilhamento’ e o cruzamento de informações são essenciais para avançar no processo de identificação.
Neste domingo, familiares das vítimas começaram a chegar ao instituto para realizarem entrevistas e fornecerem informações sobre características físicas, tatuagens, marcas de cirurgia, entre outras informações que possam auxiliar na identificação dos corpos. Entre as famílias aguardando para serem ouvidas, destaca-se a presença de parentes vindos de Cascavel (PR) e de Ribeirão Preto (SP).
No entanto, mesmo diante de toda a tragédia, a solidariedade e apoio às famílias das vítimas estão sendo evidenciados, com o governo garantindo a hospedagem e suporte necessário para as famílias que precisam se deslocar até São Paulo. Além disso, os procedimentos para coleta de materiais biológicos e a realização de exames genéticos estão seguindo uma ordem específica estabelecida pelas autoridades.
Até o momento, todos os corpos das vítimas foram resgatados e dois deles foram identificados como sendo do piloto Danilo Santos Romano e do copiloto Humberto de Campos Alencar e Silva. O acidente, que resultou na morte de 58 passageiros e 4 tripulantes, está sendo investigado minuciosamente pelas autoridades.
A aeronave, que decolou com destino à Vinhedo, sofreu uma drástica queda de altitude em menos de um minuto, conforme registros de um site que monitora voos em tempo real. Os fatos e detalhes desse triste episódio continuam a ser apurados pelas autoridades competentes, enquanto as famílias enlutadas tentam lidar com a perda de seus entes queridos.
