As investigações sobre a tragédia ainda estão em estágio inicial, e especulações apontam para a formação de gelo sobre as asas como uma possível causa do acidente. Especialistas destacam que esse tipo de incidente é raro devido aos sistemas eficazes presentes nas aeronaves para evitar problemas decorrentes do acúmulo de água congelada.
O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) está conduzindo as investigações, com as caixas-pretas da aeronave já em Brasília para análise. No contexto global da aviação, dados da Boeing apontam que acidentes envolvendo a perda de controle em voo, falhas mecânicas não relacionadas ao motor e saídas da pista durante decolagem ou pouso foram os mais comuns entre 2013 e 2022.
O fator humano também é relevante, sendo responsável por aproximadamente metade dos acidentes aéreos registrados entre 1950 e 2019, segundo estatísticas do Plane Crash Info. Especialistas ressaltam que a interação humana na operação aérea é complexa e pode ser influenciada por diversos fatores, como saúde mental, fadiga e condições de trabalho.
Além do fator humano, falhas mecânicas e condições climáticas desfavoráveis também podem contribuir para acidentes aéreos. O desenvolvimento de tecnologias e protocolos de segurança tem sido fundamental para reduzir os riscos e mitigar possíveis causas de acidentes na aviação.
Diante desses desafios, a indústria aeronáutica continua investindo em aprimoramentos e medidas preventivas para garantir a segurança dos voos e proporcionar uma viagem mais tranquila e protegida para os passageiros. A evolução constante na área da aviação visa a minimizar os índices de acidentes e garantir um transporte aéreo cada vez mais seguro e eficiente.