O procurador ressaltou que, até o momento, não surgiram elementos que indiquem a necessidade imediata de interromper as operações da Voepass. Ele também esteve presente no Instituto Oscar Freire de medicina legal, onde ocorre a identificação dos corpos retirados dos destroços do voo 2283.
Para auxiliar no processo de identificação, a assessoria jurídica está sendo prestada por promotores de Justiça e defensores públicos do Paraná e São Paulo. Até o momento, dos 62 corpos recuperados, apenas o piloto, Danilo Santos Romano, e o copiloto, Humberto de Campos Alencar e Silva, foram identificados devido ao estado dos corpos atingidos pelo incêndio na aeronave.
O diretor do Instituto Nacional de Criminalística, Carlos Palhares, informou que estão sendo utilizados métodos não invasivos de identificação, como impressão digital, arcada dentária e exame de DNA. Os familiares das vítimas estão sendo acolhidos para fornecerem seus materiais genéticos.
O acidente do voo 2283 da Voepass aconteceu durante a viagem de Cascavel (PR) a Guarulhos (SP), resultando na morte de 58 passageiros e 4 tripulantes. Especialistas e autoridades estão investigando as possíveis causas da queda, enquanto a caixa-preta do avião já foi recuperada para análise. A comunidade aeronáutica aguarda por mais informações para esclarecer as circunstâncias do trágico acidente.