Repórter São Paulo – SP – Brasil

Muitos ignoram os sinais: Saiba quando é a hora certa de trocar o colchão para evitar desconfortos e crises alérgicas.

A questão de quando trocar o colchão é um assunto que gera dúvidas para muitas pessoas, e a demora em fazer a substituição pode acarretar desconfortos, dores no corpo e até crises alérgicas. Quem esclarece esse tema é Débora Fernandes, diretora-executiva do Iner (Instituto Nacional de Estudos do Repouso), que conta com cinco fabricantes de colchões como associados.

De acordo com Fernandes, a durabilidade de um colchão depende de diversos fatores, como a qualidade do produto, o material utilizado na sua fabricação, as condições de armazenamento antes da venda e os cuidados na manutenção ao longo dos anos. Além disso, o tipo de uso também influencia na vida útil do colchão. Por exemplo, um colchão que é utilizado diariamente terá uma durabilidade diferente de um que é usado esporadicamente em uma casa de veraneio.

Segundo a especialista, após aproximadamente cinco anos, é importante ficar atento a alguns sinais que podem indicar que está na hora de trocar o colchão. Entre eles estão afundamentos visíveis, manchas e amarelamento, dores no corpo ao acordar, crises alérgicas e ruídos provenientes do desgaste das molas.

Fernandes destaca também a importância de escolher um colchão com densidade compatível com o biótipo da pessoa que irá utilizá-lo, além de verificar se o produto foi certificado pelo Inmetro. Para prolongar a vida útil do colchão, é recomendado trocar a roupa de cama semanalmente, higienizar o colchão com aspirador de pó regularmente e realizar o giro do colchão de forma periódica.

Outras dicas incluem proteger o colchão da luz solar direta, evitar exposição à chuva, utilizar capas protetoras impermeáveis em casos de risco de escape de líquidos e, no caso de colchões dupla face, alternar o lado de uso com certa frequência. Seguindo essas orientações, é possível garantir a durabilidade e o conforto do colchão por mais tempo.

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