Guilherme iniciou a prova juntamente com outros 30 competidores na ponte Alexandre III, sobre o rio Sena, porém logo se viu distanciado do pelotão de liderança. Ao longo dos 10 km do percurso, seu melhor momento foi alcançar a 14ª posição, mas aos poucos foi perdendo fôlego e ritmo. Após nadar 6,6 km em 1 hora e 16 minutos, ele decidiu abandonar a competição durante a quarta volta.
A vitória na prova ficou com a Hungria, que conseguiu um feito histórico com Kristof Rasovszky conquistando a medalha de ouro com o tempo de 1h50min52. O pódio foi completado por David Betlehem, também da Hungria, com o bronze, e Oliver Klemet, da Alemanha, com a prata.
A maratona aquática foi a quinta e última prova de Guilherme nos Jogos de Paris. Além dessa modalidade, ele também competiu nos 400m estilo livre, onde chegou à final e ficou em quinto lugar, nos 200m estilo livre, nos 800m e no revezamento 4x200m masculino.
Apesar de não ter tido o resultado desejado na maratona aquática, Cachorrão mostrou garra e determinação ao enfrentar esse novo desafio olímpico. Sua participação nos Jogos foi marcada por superação e dedicação, representando dignamente o Brasil nas piscinas e no mar.