Segundo informações da Polícia Civil, Rubens Bezerra se entregou no 74º Distrito Policial, localizado em Parada de Taipas, onde permanece detido. As investigações conduzidas pelo Ministério Público apontam que o ex-guarda-civil estaria envolvido na venda de armamentos, munições e outros dispositivos para a prática de crimes na região central de São Paulo.
Em outra operação realizada pela Promotoria em 2023, o celular de Bezerra foi apreendido e revelou detalhes das negociações ilegais de armas de diversos calibres, além de dispositivos para bloquear sinais de radiofrequência e clonar comunicações de polícia, auxiliando assim os criminosos na evasão das forças de segurança.
Além disso, no desenrolar da investigação, também foram identificadas negociações de dispositivos para clonar sinais de portões eletrônicos e de veículos. Outros três guardas civis também foram alvos de mandados de prisão preventiva durante a operação, sendo acusados de extorsão de comerciantes do centro de São Paulo em troca de proteção e garantia de afastamento dos usuários de drogas que frequentam a região da cracolândia das lojas.
A prisão de Rubens Alexandre Bezerra e dos demais guardas-civis representa um grande avanço no combate às milícias que atuam de forma organizada na região central de São Paulo, trazendo mais segurança e tranquilidade para a população local. A ação das autoridades demonstra a seriedade e determinação em enfrentar crimes dessa natureza e garantir a ordem e o bem-estar social na cidade.