A crítica de Boulos estava relacionada às alianças de Nunes e Marçal com o ex-presidente Jair Bolsonaro, mostrando claramente a divisão entre os candidatos e suas ideologias políticas. Enquanto Nunes fechou uma parceria com Bolsonaro, com direito a indicação do vice, Marçal tentou, sem sucesso, conquistar o apoio do ex-presidente, indo até Brasília em busca da aliança.
Datena, por sua vez, procurou intervir para evitar a polarização entre os representantes de Lula e Bolsonaro, assumindo uma postura de candidato independente. No entanto, durante o debate, Nunes acusou Datena de estar fazendo um “joguinho” ao favorecer Boulos nas perguntas, o que gerou tensão entre os candidatos.
Além disso, houve uma troca de farpas entre Boulos e Marçal durante o debate. Boulos acusou o adversário de ser um “ladrão de banco de Goiás” e insinuou que ele faz uso de drogas na região central da cidade. Marçal, por sua vez, desafiou Boulos a mencionar o nome do banco para fazer uma transferência eletrônica, gerando ainda mais tensão entre os dois candidatos.
Essa dinâmica intensa entre os candidatos destacou a polarização política e as estratégias de confronto presentes durante a campanha eleitoral em São Paulo, evidenciando as diferenças ideológicas e pessoais entre eles. O debate mostrou que a corrida pela prefeitura da maior cidade do país está longe de chegar a um consenso e promete ser acirrada até o fim.