Babi, como é carinhosamente chamada, já havia feito história ao se tornar a primeira brasileira a se classificar para a decisão por medalhas na disputa individual. Sua performance foi marcada por momentos de nervosismo e grande emoção, mostrando todo o seu talento e dedicação à ginástica rítmica.
No somatório final, Bárbara anotou 123.100 pontos, uma pontuação que a coloca como uma das melhores do mundo nessa modalidade. A medalha de ouro ficou com a ginasta alemã Darja Varfolomeev, com 142.850 pontos, seguida pela búlgara Boryana Kaleyn, que conquistou a prata, e pela italiana Raffaeli Sofia, que levou o bronze.
Na competição, Babi apresentou-se em quatro aparelhos diferentes: arco, bola, maças e fita. A sua performance no arco foi marcada por algumas falhas, o que a deixou na 10ª posição inicialmente. Porém, com uma apresentação impecável na bola, ela subiu para o 9º lugar, mostrando toda a sua versatilidade e talento.
A ginasta brasileira encantou o público presente com suas coreografias ao som de músicas como “Circle of Life” e “Je Suis Malade”, demonstrando toda a sua técnica e emoção em cada movimento. Mesmo com algumas dificuldades na fita, Bárbara mostrou determinação e garra até o último momento.
A Confederação Brasileira de Ginástica não poupou elogios à atleta, exaltando sua participação histórica e o orgulho que trouxe ao país. Agora, o Brasil aguarda ansiosamente pelas finais por equipes da ginástica rítmica, mesmo com a ausência do conjunto brasileiro devido a um problema físico de uma das ginastas.