Marcel Moura, diretor de operações da Voepass, afirmou que a aeronave, que voa numa faixa sensível à formação de gelo, passou por uma avaliação e estava dentro dos parâmetros para o voo. A empresa ressaltou que ainda é prematuro determinar a causa da queda e que todas as hipóteses estão sendo consideradas, inclusive a possibilidade de camadas de gelo terem se formado nas hélices do avião.
O presidente da Voepass, Eduardo Busch, informou que o avião passou por uma manutenção de rotina em Ribeirão Preto antes de decolar para Guarulhos e depois seguir para Cascavel, no Paraná, sem incidentes. No entanto, durante o voo de retorno para Guarulhos, a aeronave perdeu 3.300 metros de altitude em menos de um minuto sobrevoando Vinhedo, o que resultou na queda fatal.
O governador Tarcísio de Freitas acompanhou de perto as operações de resgate das vítimas e afirmou que o trabalho deverá seguir durante a noite. Ele também garantiu que os corpos serão levados para o Instituto Médico Legal em São Paulo para facilitar o processo de identificação das vítimas.
O acidente aéreo em Vinhedo gerou comoção e levantou questões sobre a segurança dos voos em condições climáticas adversas. A investigação sobre as causas da tragédia está em andamento e as autoridades competentes estão empenhadas em esclarecer todos os fatos relacionados ao acidente.