Antes da suspensão, Tarcísio de Freitas defendeu as escolas cívico-militares como promotoras dos direitos humanos. No entanto, críticos apontam que o modelo privilegia os direitos dos policiais militares da reserva, que receberiam altos salários do orçamento da educação. A militarização das escolas pode prejudicar tanto a segurança dos alunos e professores quanto a formação dos próprios policiais, que podem não estar preparados para lidar com situações delicadas em ambiente escolar.
Em contrapartida, medidas como o policiamento comunitário, a promoção da cultura de paz, o fortalecimento de redes de apoio psicossocial e o controle do acesso a armas de fogo são apontadas como alternativas mais eficazes para garantir a segurança nas escolas. No entanto, a gestão estadual parece negligenciar essas estratégias em favor de um modelo autoritário de educação.
Além disso, a supressão da voz dos professores críticos ao projeto de escolas cívico-militares evidencia um viés ditatorial na abordagem educacional. É fundamental considerar não apenas a presença de policiais da reserva, mas também a qualidade da educação e o respeito aos direitos humanos no ambiente escolar. O debate sobre a militarização das escolas deve levar em conta essas questões para garantir um ambiente seguro e propício ao aprendizado.