O evento, sediado no Sambódromo do Anhembi, contou com um investimento de R$ 2,1 milhões por parte da gestão municipal. No entanto, uma proposta de patrocínio apresentada pela Top Entretenimentos, responsável pelo camarote, foi inicialmente vetada pela assessoria jurídica da Secretaria Municipal de Cultura, mas acabou sendo aprovada e executada de qualquer forma.
Ao determinar a abertura do inquérito, o promotor de Justiça Luis Gustavo Castoldi ressaltou a possibilidade de ocorrência de ato de improbidade administrativa e a necessidade de realizar diligências para esclarecer os fatos narrados.
Em resposta, a Procuradoria-Geral do Município afirmou que já apresentou defesa em juízo, citando ainda a existência de uma ação popular iniciada por membros do PSOL em andamento. Erika Hilton destacou a falta de transparência na contratação do evento, levantando questões sobre o uso dos recursos públicos, especialmente diante das prioridades da cidade de São Paulo em áreas como saúde, educação e segurança pública.
A presença de um serviço de open bar em um ambiente que recebeu crianças e adolescentes também foi questionada pela parlamentar. O caso segue em investigação, com o objetivo de esclarecer os possíveis atos irregulares envolvidos na realização do Camarote da Cultura.