Justiça de SP suspende Programa Escola Cívico-Militar do governo estadual até decisão do STF sobre sua constitucionalidade

O Tribunal de Justiça do estado de São Paulo (TJ-SP) decidiu suspender o Programa Escola Cívico-Militar, criado pelo governo de Tarcísio de Freitas (Republicanos), por meio de uma decisão monocrática proferida pelo desembargador Figueiredo Gonçalves. A suspensão do projeto entrou em vigor imediatamente a partir desta quarta-feira (7), aguardando a análise da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) pelo Supremo Tribunal Federal.

A justificativa para a suspensão foi a ação movida pelo Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp), que contesta a continuidade do programa enquanto sua constitucionalidade é questionada no STF. Segundo a decisão do desembargador, a eficácia da Lei Complementar Estadual nº 1.398, de 28 de maio de 2024, que instituiu o Programa Escola Cívico-Militar em SP, fica suspensa durante o período de análise da ADI.

A Secretaria de Educação do estado de São Paulo foi procurada pela imprensa para comentar a decisão, porém afirmou que o governo ainda não foi notificado oficialmente. A suspensão temporária do programa gera incertezas e questionamentos sobre o futuro da iniciativa, que tem sido alvo de debates e polêmicas desde sua implementação.

A sociedade aguarda agora o desfecho da ação no STF para saber se o Programa Escola Cívico-Militar será retomado ou se será definitivamente encerrado devido a questões de inconstitucionalidade. A decisão do TJ-SP reflete a importância do papel do Judiciário em garantir o cumprimento da Constituição e a legalidade das ações governamentais. A matéria continua em atualização, mantendo o público informado sobre os desdobramentos desse caso.

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