O avião, que pertencia a um morador do bairro do Tatuapé, na zona leste da capital paulista, anteriormente estava registrado em nome de um pedreiro, fato que chamou a atenção dos investigadores. As autoridades acreditam que a aeronave possa ter sido utilizada para atividades ilícitas, como lavagem de dinheiro e tráfico de drogas.
As investigações, que tiveram início em abril deste ano, estão sob segredo de Justiça. Os policiais civis do 30º Distrito Policial do Tatuapé iniciaram a apuração após identificar a abertura de empresas de fachada por terceiros, conhecidos como “laranjas”, com o intuito de ocultar patrimônio e fundos, facilitando assim a lavagem de dinheiro.
Durante as diligências, os investigadores descobriram que os responsáveis por estas empresas também mantinham aeronaves que eram utilizadas no tráfico de entorpecentes. Na operação desta quarta-feira, foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão, expedidos pela 2ª Vara de Crimes Tributários, Organização Criminosa e Lavagem de Bens e Valores.
A ação policial evidencia a persistência das autoridades no combate às atividades ilegais e ao crime organizado, além de ressaltar a importância da cooperação entre os órgãos de segurança pública para garantir a segurança e a ordem na sociedade. A apreensão da aeronave reforça a necessidade de investigações rigorosas e medidas enérgicas para coibir práticas criminosas que afetam a integridade da comunidade.