Os investidores estavam atentos às ações do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), com temores de recessão nos EUA e expectativas de cortes agressivos de juros. Devido a esses fatores, o dólar acumulou ganhos de 1,52% nos primeiros pregões de agosto e uma valorização de 18,30% no ano. No entanto, houve uma trégua em Nova York e uma recuperação externa das moedas latino-americanas em relação ao dólar.
Apesar disso, o real ainda era a moeda que mais se desvalorizava em relação ao dólar entre seus pares, enquanto o peso mexicano continuava sofrendo valorização. Os investidores no Brasil estavam avaliando a ata do último encontro do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, que adotou um tom rigoroso visando combater a desancoragem das expectativas de inflação.
A agenda econômica ainda estava fraca, mantendo a atenção dos investidores na volatilidade dos ativos em Nova York. O euro se enfraqueceu em relação ao dólar devido a dados mistos na região europeia. A expectativa era de corte de juros nas próximas reuniões do Fed, mas sem um comprometimento em relação a datas específicas. A presidente do Fed de São Francisco viu sinais de um arrefecimento do mercado de trabalho sem uma contração brusca.