Walz foi selecionado após ser entrevistado pela equipe de Harris, juntamente com outros nomes democratas como Josh Shapiro, governador da Pensilvânia, e o senador Mark Kelly, do Arizona. A escolha de Walz, no entanto, não foi bem recebida pela campanha rival, que acusou o governador de ter uma agenda de esquerda. A secretária de imprensa da campanha republicana, Karoline Leavitt, classificou Walz como um “extremista perigosamente liberal” em comunicado oficial.
Com 60 anos, Walz ingressou na política em 2006, vencendo uma disputa por um assento na Câmara dos Representantes de Minnesota. Em 2018, foi eleito governador do Estado com propostas opostas às de Donald Trump, então presidente dos EUA. O governador é visto como um político “testado em batalha” por Harris, que acredita que ele trará uma liderança sólida e baseada em princípios para a campanha e eventual cargo de vice-presidente.
A escolha de Walz como candidato à vice-presidência na chapa democrata acrescenta mais um capítulo à corrida eleitoral nos Estados Unidos, que promete ser acirrada e cheia de polarizações. A campanha de Harris e Walz terá desafios pela frente, incluindo a crítica da oposição republicana e a busca por conquistar eleitores indecisos. O cenário político norte-americano segue em constante movimento e as próximas semanas prometem ser decisivas para o desfecho das eleições.