Além disso, as previsões para os próximos anos também apresentam variações. Para 2025, a projeção da inflação subiu de 3,96% para 3,98%, enquanto para 2026 e 2027 as previsões são de 3,6% e 3,5%, respectivamente. Vale ressaltar que, apesar de a estimativa para 2024 estar acima da meta de inflação, ela ainda se encontra dentro da margem de tolerância estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional.
A partir de 2025, o país adotará o sistema de meta de inflação contínua, o que dispensará a definição anual da meta pelo CMN. Em junho deste ano, o colegiado estabeleceu o centro da meta de inflação em 3%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.
No cenário dos juros básicos, o Banco Central utiliza a taxa Selic como principal instrumento para controlar a inflação. Atualmente, a Selic está em 10,5% ao ano, após decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) de manter a taxa. Esse movimento foi motivado pelo ambiente externo desfavorável e pelo aumento das incertezas econômicas. A expectativa do mercado é que a Selic se mantenha nesse patamar em 2024 e seja reduzida nos anos seguintes.
Já em relação ao crescimento econômico, as projeções para o Produto Interno Bruto (PIB) indicam um avanço de 2,2% neste ano e de 1,92% em 2025. Em 2023, o PIB brasileiro apresentou um crescimento de 2,9%, superando as expectativas do mercado.
Por fim, a previsão de câmbio aponta para uma cotação de R$ 5,30 para o fim deste ano. Esses indicadores refletem as projeções e expectativas do mercado financeiro e evidenciam a constante preocupação com a estabilidade econômica do país.